Diverso
A verdade, seja ela qual for, vou devolvê-la ao rio devoluto no fundo dos teus olhos. Pode ser que os meus, cansados de te amar à primeira vista, se transformem em horóscopos d´água e se deixem ficar, por mais uma noite, límpidos. Se tal não acontecer, paciência.
Porque tu, amor, tu e todas as máscaras pintadas a lápis de cor, são bengalas que se movem sozinhas dentro dos meus passos, são insónias que hão-de amadurecer e cair de sono à cabeceira da cama, quando elevarmos a verdade ao infinito e não restar outro caminho, senão apelarmos à memória para nos salvar da indiferença.
6 comentários:
Magnífico murmúrio! Sílabas inquietas, sussurro de um coração que almeja a transparência dos sentidos, a plenitude de um sentir.
Um beijo do meu (a)Mar
Dilacerante e com tanta beleza que dilacera ainda mais.
beijoss
um grito contido e conformado..
adorei!!
bjs.Sol
"elevar a verdade ao infinito" será a fórmula do amor.
obrigada pela passagem no chão...
um abraço.
Interessante e bonito.
Um abraço.
Os olhos são o espelho da Alma...
Obrigado pela sua visita no meu cantinho.
Maravilhoso.
Abraço da Utilia Ferrão
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