terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Escasso infinito

Quando os gestos regressarem ao local das mãos, descasca gotas de água como se fossem gomos de amor abandonados à beira da cama.


Não pendures palavras em varandas de papel enquanto não aprendermos a despentear o sono com pingos de ar fresco.


Quando os gestos regressarem, por favor, abre as mãos e multiplica por trezentos e sessenta graus de infinito, o prazo que te deram para ser feliz.

6 comentários:

A Contemplação da Árvore disse...

lindo
susana g sousa
http://umbrindeaofumo.blogspot.com

Maria Dias disse...

Bonito seu texto poético...

beijo


Maria

Graça disse...

Levei :)

Beijo nosso, querido Edu.

Areia às Ondas disse...

Belo, como sempre. Obrigada, como sempre.

Cynthia Lopes disse...

UAU!!!!!

maria joão moreira disse...

Muito bom, este blog! Gosto das imagens e gosto muito das palavras escritas. Parabéns!