domingo, 27 de novembro de 2011
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Exclusão poética
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Interrogatória
E se as palavras desaguassem no corpo das pedras, quantas imagens ficariam à margem do coração?
E se adormecêssemos encostados ao relento um do outro, por quantos anos viveríamos juntos no mesmo abraço?
E se guardássemos o sol nos bolsos, com que mãos haveríamos de amachucar a luz como se fosse uma folha de rascunho em véspera de poesia?
Pergunto-te.
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Versículo 24
domingo, 20 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Diverso
A verdade, seja ela qual for, vou devolvê-la ao rio devoluto no fundo dos teus olhos. Pode ser que os meus, cansados de te amar à primeira vista, se transformem em horóscopos d´água e se deixem ficar, por mais uma noite, límpidos. Se tal não acontecer, paciência.
Porque tu, amor, tu e todas as máscaras pintadas a lápis de cor, são bengalas que se movem sozinhas dentro dos meus passos, são insónias que hão-de amadurecer e cair de sono à cabeceira da cama, quando elevarmos a verdade ao infinito e não restar outro caminho, senão apelarmos à memória para nos salvar da indiferença.
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Versículo 23
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