domingo, 16 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
Leitor de poesia liderou, no passado dia 21 de Março, uma manifestação com a finalidade de reivindicar os direitos dos poetas amadores. A manifestação surgiu na sequência da detenção do jovem suspeito da autoria dos crimes de polissemia e ofensa à integridade estética da Poesia. No entanto, dos factos apurados, não emergiu qualquer indício da prática de actos susceptíveis de configurar uma contra-ordenação. O suspeito já se encontra em liberdade. Ficará porém vinculado, nos termos do artigo 7º do Código da Expressão Poética, ao cumprimento das seguintes obrigações e regras de conduta:
A) Solicitar Livros de Reclamação em lojas de poesia e indemnizar os leitores com palavras em forma de sorriso;
B) Não fazer uso de figuras de estilo para fins cosméticos, mas escrever de modo rigoroso a fim de promover o exercício introspectivo dos leitores;
C) Não praticar actos discriminatórios contra as palavras, em razão da sua imagem, paladar, aroma, sonoridade ou textura;
D) Não praticar actos de floreado;
E) Ter sempre em consideração, o efeito-bússola que a poesia provoca no coração de quem, por lapsos de memória, esqueceu o caminho do primeiro beijo;
F) Remover os restos de música acumulados no interior dos meus ouvidos, no prazo máximo de 365 melodias.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
E espreitaste pelo buraco da palavra
Quiseste ler as partes mais íntimas do poema
Quiseste ler as partes mais íntimas do poema
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Aforístico
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Rio não é corpo de água à beira do infinito
é lágrima debruçada sobre janelas de água doce
é lágrima debruçada sobre janelas de água doce
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Aforístico
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Deambular-te de um lado para o outro
como quem esqueceu o caminho do primeiro beijo
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Aforístico
domingo, 22 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
Heduardecer
Cose a linha que se soltou do horizonte e caiu levemente como se fosse um corpo de água vazio, um fruto. Ora a Deus para semear cócegas na tua pele para que possas acordar todos os dias com mil sorrisos pendurados nos lábios. Ajuda-me a dar paladar às palavras e a fazer de mil bagos de arroz uma imagem para mastigares letra a letra.
Se um dia soltares a fé que se fez refém em cada sílaba do meu nome, deixa-me Heduardecer o pão que alimenta e leveda silêncios com requintes de poesia. Porque hoje, amor, fica a saber, ao entrar nesta casa onde fizemos do relento o nosso esconderijo, não encontrei a raiz, o tronco, os ramos, e a árvore plantada à sombra do que fomos.
Compreendi pela primeira vez que o poema, ao contrário do que alguns pensam, não é fruto para comer. É fruto desta ilusão temporariamente infinita cujo corpo e alma são pedras por amadurecer.
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Versículo 27
terça-feira, 8 de maio de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
sábado, 21 de abril de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
Poemosamente
Isto não é poesia
é querer sair com os pés cheios de dança
e não ter um par de caminhos para calçar
é arriscar palavras
onde incêndios aguardam amormecidos
a hora de acordar
Isto não é poesia
é levantar o teu sono com as minhas próprias mãos
e deixá-lo cair cuidadosamente no meu ombro
É ter uma multidão de versos
à volta da boca
e não ter sequer um beijo para declamar
Estar rodeado de nada por todos os lados
e no entanto
reconstruir os remos
e rimar a favor do vento
Isto não é poesia
é o lugar onde o teu sono acaba e a minha pele começa
quando os batuques arrefecem
e gritam contentes a ausência das mãos
O grito
por vezes é apenas isso
silêncio
coagulação do som
Isto não é poesia
é o acto de fotografar uma pedra lançada ao ar
no exacto momento em que ainda é vertigem
Acender nuvens
para que o céu
no seu profundo e ardente vazio
se incendeie também
em gomos de chuva
Incêndios não amam
são inflamáveis
Não fales destes beijos
pendurados nos lábios da luz
nem desta paisagem que levo para casa
debaixo do braço
não fales
Escuta
não sou dos que recorrem à escrita
por falta de senda para percorrer a realidade
escrevo com poemeiras intenções
a intenção de existir
enfrentar o mundo
com um sorriso de combate
Poemosamente
profundo
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Versículo 26
quarta-feira, 21 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Levantar o corpo vestido de cansaço, passar a fome pelos lábios de cada beijo, sair de casa à pressa com os olhos enrolados em sono, seduzir as horas para que demorem só mais um pouco e, no entanto, manter os pés bem assentes no sonho!
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Poesiemas
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Guardar algumas frases debaixo da língua é talvez a melhor forma de não arruinar a beleza do que se escreveu antes de haver linguagem.
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Poesiemas
sábado, 18 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
sábado, 4 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Escasso infinito
Quando os gestos regressarem ao local das mãos, descasca gotas de água como se fossem gomos de amor abandonados à beira da cama.
Não pendures palavras em varandas de papel enquanto não aprendermos a despentear o sono com pingos de ar fresco.
Quando os gestos regressarem, por favor, abre as mãos e multiplica por trezentos e sessenta graus de infinito, o prazo que te deram para ser feliz.
Não pendures palavras em varandas de papel enquanto não aprendermos a despentear o sono com pingos de ar fresco.
Quando os gestos regressarem, por favor, abre as mãos e multiplica por trezentos e sessenta graus de infinito, o prazo que te deram para ser feliz.
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Versículo 25
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
domingo, 1 de janeiro de 2012
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