No fim... A única maneira de apagar a luz é acender um fósforo e continuar a reconstruir a eterna claridade!!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Encontro de documentos poéticos no plural reunidos num livro de expressões singulares...

Apresentação:
Lisboa 5 Dezembro, Livraria Barata, 19.30h
Mais informações em: 22olhares.blogspot.com
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Lapso
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Sem caprichos nem sintómas visíveis de qualquer espécie de vedetismo. A conversa deabulou à volta de tudo um pouco. Tímida. Reservada. Mas fluente...
Com um sentido de humor paradoxalmente complexo e acessível.
Entre um sumo e uma torrada. Mais uma oportunidade. Ler o escritor sob um ângulo diferente. O que nos revela o homem. Toda a sua humanidade. Sinceridade. Autenticidade. O homem com situações reais. Comuns... O homem fora do livro.
Uma personagem humana admiravelmente humilde. Dotado de uma sábia e genial grandeza interior...
Não são só as palavras.
É o acto.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Narrativo
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Um horizonte cada vez mais sempre. Aqueles anéis de luz interrompidos quando. A mão que acaricia depois. Talvez uma alma circular que embate desde. O despertador que não trocou. Outra contradição íntima que entretanto.
Sempre. Sempre com palavras desarrumadas sobre a mesa. Quando. Quando o crepúsculo vier corrigir as linhas curvas dos meus passos. Em câmara lenta. Depois. Depois da raiz quadrada. Dois versos. uma quadra. De segredos divididos. Com uma máscara translúcida. Hipérboles. Tangentes. Ângulos vários sem métrica. Segmentos. Circunferências. Eixos. Hipotemusa de estranhos poemas. Números pares. Números divorciados e ímpares cada um par da sua solidão. Depois. Depois destes monólogos confusos. Com fusos horários trocados semeando ilusões nos calendários da memória. Desde. Desde o momento em que tentas excluir a exclusão sem perder a tua própria âncora. No fundo do mar. Entretanto. Entre tantos holofotes virados para o anonimato. Enquanto. Enquanto o semblante indiscreto de um olhar anonimata-me a luz do candeeiro ao relento de mim. Mesmo. Mesmo. Que a noite venha mastigar o barco de papel não vou cruzar os abraços. Na fronteira dos equívocos e gralhas. Enfrentarei a utopia com palavras de aço. Irei de boca em boca com uma explosão de tambores acústicos declamar. Pregar. Recitar. Narrar. O esplendor das nossas batalhas. Irei. Mesmo com uma alcateia de aranhas penduradas por detrás das vidraças. Vestígios carnais à tona da cama. Roupa por todo lado espelhada no chão. Espelhada nas escadas. Espelhos partindo. Fabulosamente pobres. Aquela cortina quase sem cor. Rente à alcatifa. Aliás. A cortina faz de porta. Espécie de biombo. Desde o nervo em que fui incapaz de dar um pontapé naquela porta de madeira enferrujada. Não. Apenas tentei afugentar uma mosca com a ponta do pé e sem querer derrubei as asas da fechadura dos segredos só de mim anónimos. desconhecidos. Os destroços em forma de alimento. A panela queimada por falta de esquecimento. A loiça para lavar a vontade espalhada na cozinha. A luz redondamente enganada por arrumar no tecto. O pano para varrer a preguiça de esfregar os olhos para te ver. No fim. Porque. É festa-feira. Amanhã será sábado o dia. Pois. Irei. Irei. Embora tímido nestas regras sem jogo. E Rei na longa paciência que é amar sem trono. Mesmo sem poesia nos bolsos para comprar o pão de cada verso. Mesmo desempregadamente no olho das ruas que me empregam partidas. Mesmo de prego em prego martelando as portas. Irei. Desocupado. Aprender mil línguas para te dizer um beijo. Em todas elas pedirei a absolvição da lâmpada lá em cima que te faz confundir as estrelas com as pedras. Sonâmbulas. Pedirei. Mesmo sabendo que em nenhuma delas te vou compreender. Não vou cruzar os abraços. Vou excluir a exclusão. Voar alto. Sonhar baixinho. Antes que a noite chegue para mastigar o arco-íris de farrapos coloridos. E o vento regressar para me ressuscitar à chapada. Dizendo-me em tom de segredo. Acorda! Acorda meu filho. Acorda! Já é dia. Mas. Mas vocês enrolaram a corda à volta da língua um cronómetro antes do sono alcançar os olhos. Sim. Como vês. Só resta esta jangada. De papel e trapos. Mas. De aço como algodão. Algo tão delicado que as mãos dão em leveza e brandura para não quebrar a corda e o sono e a cama e a língua e o dia e o tom em segredo e as pedras e as estrelas e as máscaras e o arco-íris e a jangada e os papeis onde esqueci as vírgulas e a pontuação final nas nossas loucuras. Como vês. É no convés dela onde alvejo as ondas que anonimato cada vez que os martelos se recusam a absolver o silêncio enrolado na língua. É do ar do fluxo marítimo que decifro o meu nome. Porque não conheço sinónimos para o impossível. Porque um verso são versões que os outros dirão. Porque a grandeza da minha razão será sempre mais luminosa quanto maiores forem os lábiosrintos da minha simplicidade.
sábado, 18 de outubro de 2008

A imagem é tudo. Para quem não tem mais nada para dizer.
Pois então. Palavra após palavra. Vou. Fico. Arrisco. Levanto-me. Esperanço-me. Com a última espera a morrer. Escravo um poema. Um verso. Cravo em cada mentira uma verdade. Breve. Nervosa. Com a flor à pele dos nervos. Grito. Alugo a alegria à hora. Encosto-me à jenela. Nela sinto o naufrágio das gaivotas. Em sobressalto. Susto. Cuspo-te pelos olhos. Cegos de promiscuidade. Obscenos. Como a invaginação fértil quase nocturna. Da paradoxa que me incendeia os pensamentos nas horas desabitadas e vagarosas e atrasadas e frias.
Porque de boas intenções está o inverno cheio.
Meu Deus!!! Dá-me vida dentro do sonho. Soluça-me os sentidos para me passar o susto. Não apagues a ilusão. Nem a bússola que me desvia. Sou de ti. Aquele que de ti é o mais teu. Cortei o revólver aos bocadinhos. Devorei à queima-roupa todo o teu vestuário. Num terreno baldio. Queimei as lágrimas. Palavra após palavra. Fui. Fiquei. arrisquei. Esperancei-me. Fui contigo pelos infinitos do teu horóscopo. Inútil. Inutilmente errado. Arrisquei. O descaramento de convocar um exército de sonhadores para simular um atentado poético na tua inspiração.
Porque escrevo. Para perder tempo. Porque vivo como quem desenha nos pulsos uma lâmina sanguínea suja de ciúme.
Porque amar ela é nunca me ter amado. Porque amar ela é anestesiar-me em todas as direcções dos meus sentidos. Amarela é a cor de mim e dos meus vestígios. Amarela é a cor do arco-íris que pintei nas folhas de rascunho vinte e quarto dias por hora à procura de uma ama onde deitar os restos do nosso cansaço entre quatro paredes oblíquas.
Para quem não tem mais imagens para dizer. A palavra é tudo!
domingo, 5 de outubro de 2008
Caminhos escritos à mão
Serei sempre o primeiro a não entender nada do que escrevo. E o último a engolir estrelas escritas à mão. Fora do comum. Fora deste fragmento autografado que te ofereço. Como se fosse uma fotografia de mais um sonho embrulhado na tua mão. Custe o que tiver que ser. Serei sempre um dá dor de sangue do universo do teu não querer. Custe o que custar. Se temos que sorrir então que doa de uma só vez.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Capítulos para reler de olhos fechados

Através do timbre admiravelmente autêntico de Luís Gaspar que amavelmente me emprestou a sua poderosa voz para atribuir sonoridade ao documento poético "360 graus de silêncio" bem como ao depoimento intitulado "Hipérbole".
Para ouvir faça clique em:
sábado, 20 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
domingo, 31 de agosto de 2008

domingo, 17 de agosto de 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Poema?
Devolve os sorrisos que não partilhei com os teus lábios. Reaparece, grita-me a tua ousadia, cospe-me no rosto e no resto que sobra de mim, vomita os fantasmas que coloquei nos teus sonhos, arranca de mim os filhos que não me deste, morde, trinca, beija este corpo com bofetadas. Isto é amor. E se não for, então que se lixe!!
quinta-feira, 24 de julho de 2008

quinta-feira, 17 de julho de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Subterrâneo
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Hipérbole
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Prazeres imperfeitos
Se pedir a verdade é pedir demais, ao menos, injecta-me um tranquilizante antes de abrires o coração. Espreme as minhas lágrimas até ao limite do teu sorriso e ainda que chores, não será demais, entornar uma luz no caminho onde tiveste a primeira convulsão fraternal com ligeiros ferimentos numa esquina qualquer da tua solidão.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Prefácio
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
360 graus de silêncio
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Paradoxos
terça-feira, 29 de abril de 2008
Loucos são os que possuem vocação para escapar ilesos ao sonho.